O tempo para o comércio social está cheio! E a mídia social se tornou o melhor lugar para os jovens pesquisarem marcas, e o TikTok não fica pra trás.
De fato, 75% dos usuários da Geração Z nos EUA são influenciados por anúncios sociais em suas decisões de compra. Isso só demonstra o poder das redes sociais para converter seguidores em clientes (se o trabalho for bem feito!).
O TikTok, de propriedade da ByteDance, entende essa oportunidade e está disposto a correr riscos para colher os benefícios.
Porém, embora os recursos de comércio social sejam uma grande oportunidade de investimento para as empresas, muitos grandes nomes da mídia social tiveram que repensar suas estratégias, porque nem todos os clientes as adotaram.
Acontece que o TikTok não abandonou completamente os planos de introduzir o recurso de compras ao vivo nos EUA. Para isso, a rede social pretende fazer parceria com a TalkShopLive, segundo o Financial Times.
Este conceito representa uma segunda tentativa de entrar no mercado americano. Em julho, o FT informou que a rede social havia reduzido as compras em tempo real nos EUA e na Europa após resultados ruins no teste do Reino Unido.
A diferença agora é que a gigante chinesa contará com as habilidades de uma segunda empresa, a TalkShopLive. Esta é uma plataforma de compras ao vivo com sede em Los Angeles e também utilizada por empresas como Walmart e MSN da Microsoft para compras ao vivo.
Como funcionam as compras do TikTok?
Esse recurso permite que marcas e criadores vendam diretamente na plataforma. Basicamente, ele combina compras com transmissão ao vivo interativa para que os usuários possam comprar sem sair do aplicativo.
O país mais relevante neste setor hoje é a China, onde essa modalidade corresponde a 10% de todas as vendas de e-commerce do país.
Quais são as oportunidades para os profissionais de marketing agora?
Embora esse recurso de compras seja certamente popular, muitas empresas lutam para convencer marcas e influenciadores a vender por meio de seus aplicativos. Mas por quê?
Alguns especialistas atribuem tal fato à imaturidade do mercado com relação a esse tipo de transação ou que “a conscientização geral e a aceitação dos consumidores, em alguns países, ainda são muito baixas”.
Eles ainda defendem que as marcas se esquecem do valor da experiência do cliente e sua relação com a jornada de compra, desperdiçando recursos em ações que pouco agregam a elas.
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