A América Latina se tornou terreno fértil para o surgimento e expansão de marcas nativas digitais. Nesse sentido, as chamadas DNVBs (Digitally Native Vertical Brand) encontraram na região condições ideias para prosperar. E quais são elas? Esse artigo tenta explicar.
Primeiramente é preciso conceituar. Marcas nativas digitais não são as que estão na Internet. Elas “nasceram” na Internet. Bem como a sua comunicação.
Além disso, a estrutura vertical de gestão é outra característica em comum. Elas controlam, dessa forma, todos os seus processos: fabricação, venda e atendimento.
Por fim, é preciso citar o propósito. A identificação do cliente é fundamental para essas marcas. E isso é fruto de uma preocupação extrema com a experiência do usuário.
Nesse sentido, embora estejam no e-commerce e vendam digitalmente, as marcas nativas digitais investem em outros canais. E podem, até mesmo, dispor de pontos físicos de venda, desde que isso resulte em uma melhor experiência para seus usuários.
Dessa forma, elas convivem com algo almejado por qualquer negócio: a recorrência.
Uma diferença vital entre quem simplesmente vende online e uma DNVB está na margem.
Pela alta concorrência, os e-commerces em geral trabalham com margens pequenas de lucro. Ao passo que as marcas nativas digitais têm margens maiores.
Marcas nativas digitais: possibilidades
Agora que você já sabe mais sobre as DNVBs é hora de explicar. Por que a América Latina reúne condições ideais para a expansão desses negócios?
Antes de mais nada pela importância da comunicação digital. Principal canal de tração dessas marcas, a Internet está cada vez mais presente na vida da população.
Em países como Brasil e México, por exemplo, ela é o principal meio de informação de mais de 80% dos moradores.
Como resultado, o comércio digital – já consolidado em países europeus e nos Estados Unidos – segue em crescimento por aqui. Além disso, marcas tradicionais ainda investem mais no off-line do que no online.
Por outro lado, os dois países citados reúnem outra característica fundamental para as marcas nativas digitais. A decisão de compra!
Nesse sentido, ambas estão no top 4 de países em que o consumidor escolhe um produto ou serviço com base na opinião de celebridades.
Dessa forma, a figura do influenciador faz toda a diferença para o fechamento das vendas. Assim como era na TV, com o merchandising.
Com o bônus de que, no digital, sempre será possível medir a efetividade desse tipo de parceria.
Ecossistema
A união entre esses fatores forma o ecossistema ideal para, na América Latina, marcas nativas digitais se expandirem de forma exponencial. Temos, simultaneamente, espaço de mídia e potencial de formação de opinião.
Nesse sentido, uma empresa que entrega mais rápido, se adapta ao consumidor, oferece proposta de valor e aposta no emocional tem altas chances de sucesso.
Cases bem-sucedidos não param de aparecer. Bem como novos players.
Se a burocracia e a alta carga tributária permitirão que todo esse potencial desenvolva, contudo, é assunto para outra conversa.
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